Falar em injustiça pela classificação ou
eliminação de candidatos nesta fase final de The Voice Brasil é incorrer nesta mesma injustiça como argumento para
a tristeza ou alegria de quem foi adiante ou quem ficou prá trás, dada a excelência
dos concorrentes. Se a minha preferência, por Júlia Tazzi, Rafael Furtado, Nando Motta, Rafael Castelanni, Bruna
Barreto entre outros não foi a mesma do corpo técnico, não quero com isso
dizer que os escolhidos como Cecília
Militão, Pedro Lima, Gabi Moura, Marcos Lessa Rubens Daniel, Lucy Alves não
serão, de agora, em diante meus candidatos.
A questão do repertório, a empolgação e a empatia
decorrentes dele, por certo, determinou a escolha por este e não aquele candidato.
Escolheria Gaby Moura não pela
interpretação de Smille, a triste e
bela canção de Charles Chaplin, mas por
desempenhos anteriores como a sua performance em Caçador de Ilusões do Rappa,
por exemplo, no penúltimo programa. De modo inverso como caiu bem a escolha de Lucy Alves com Disparada ao piano ou de Kristal
na sempre bela, em qualquer estação, Lamento
Sertanejo “por ser de lá, do sertão lá do serrado, lá do interior do mato.”.
Assim de erros e acertos na escolha da canção
precisa é tão impessoal que entramos naquele túnel do tempo de que gosto não se
discute e deve ter sido desta maneira: gostei e pronto, falei! Mas, não resisto
em lamentar a eliminação de Rafael Castelanni,
com Gita, que me emocionou, e ver
que o Marcos Lessa pode mais e é bem
mais que a sua versão pessoal para o Arrastão,
longe de Elis. E que Balada do louco ficaria melhor em vozes
e perfis como a de Luana Camarah, Bruna Barreto,
Rafael Furtado etc, mas...
Enfim, que venha a final, onde já tenho meus
candidatos, mas o vencedor será mesmo um vitorioso ante este afunilamento em
busca da perfeição, da qualidade, da grande voz.
Foto: Lucy Alves
Foto: Lucy Alves
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