Espera-se que a “turma do baseado”, por conta da liberação da maconha pelo governo do Uruguai, não saia por aí de forma atabalhoada, derrubando mesas e cadeiras, furando fila em aeroportos, subornando guardas na fronteira, em especial a moçada do Rio Grande do Sul, em busca da “bolsa maconha”, em Montevidéu. Até porque não se pode entrar no clima do “liberou geral”, e partir afobado com muita sede ao pote, já que há regras a serem cumpridas e procedimentos a serem observados quanto a produção, consumo e a distribuição da “cannabis sativa”.
Por exemplo, o consumo só será permitido a uruguaios
ou residentes no país, maiores de 18 anos, limitado a 40 gramas por mês, adquiridas
em farmácias autorizadas e não a qualquer “mané” na esquina. O lado ecológico e
romântico do “barato” é que o consumidor poderá cultivar a maconha em casa,
plantadas e regadas em seu jardim ou em caqueiros decorativos na sala de estar
ou na varanda, também obedecidas o número de seis pés para cada usuário.
Imagino a cena fiscalizadora em determinada residência uruguaia ao serem
encontrados 36 ou 42 pés da erva sendo cultivados, quando todos os membros da
casa, como justificativa, podem ser arrolados como potenciais consumidores, até
os “abuelitos” Isaura e Mujica.
Charge: Ique
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