Assim como o peru assado, o arroz com passas, a farofa, o vatapá, o panettone, o especial do Rei também se integra a ceia natalina como um componente imprescindível a cada ano. Mesmo que seja mais do mesmo, "tudo é igual, não me iludo e contudo", já que "o importante é que emoções eu vivi".
O mesmo
repertório, a plasticidade celestial de um palco azul e claro como a luz do dia,
convidados previsíveis e admoestados como a cantora Anitta, contida em sua sensualidade de funkeira suburbana; um
tremendão carente do endereço da oficina capilar do Presidente do Senado e até Tatá Werneck rasgando a fantasia dos humorísticos
da MTV e levada para o seu
personagem em Amor à vida, agora travestida
em grande dama num dueto com o Rei.
A voz continua a mesma, anasalada, afinada, educada,
boa de se ouvir, se o repertório ajudasse um pouco, como aquele esquecido e
gravado nos anos 70 e responsável por “momentos que eu não esqueci/ detalhes de
uma vida/ histórias que eu contei aqui.”
Foto: Roberto Carlos
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