quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Mais do mesmo.


Assim como o peru assado, o arroz com passas, a farofa, o vatapá, o panettone, o especial do Rei também se integra a ceia natalina como um componente imprescindível a cada ano. Mesmo que seja mais do mesmo, "tudo é igual, não me iludo e contudo", já que "o importante é que emoções eu vivi".

O mesmo repertório, a plasticidade celestial de um palco azul e claro como a luz do dia, convidados previsíveis e admoestados como a cantora Anitta, contida em sua sensualidade de funkeira suburbana; um tremendão carente do endereço da oficina capilar do Presidente do Senado e até Tatá Werneck rasgando a fantasia dos humorísticos da MTV e levada para o seu personagem em Amor à vida, agora travestida em grande dama num dueto com o Rei.

A voz continua a mesma, anasalada, afinada, educada, boa de se ouvir, se o repertório ajudasse um pouco, como aquele esquecido e gravado nos anos 70 e responsável por “momentos que eu não esqueci/ detalhes de uma vida/ histórias que eu contei aqui.”

Foto: Roberto Carlos

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