No último programa foram apresentados dois trios do time de Lulu Santos, dois de Claudia Leite, um do time de Daniel e outro do de Carlinhos Brown. Ontem foi a complementação dos trios de cada técnico, cabendo ao time de Carlinhos Brown apresentação inicial dos seus dois trios, que exceto alguns bons momentos de Herveton Castro, com uma canção de Marvin Gaye, foi fácil a escolha da cantora e instrumentista Lucy Alves.
O segundo trio trouxe ao meu
gosto, a decepção da de ver eliminado Rafael Furtado, outro dos meus candidatos
que vai embora, e que havia sido eliminado por Nando Motta, mas que escapou ao ser pego por Brown. Só que desta
vez não deu, e sobrou para o muito bom Marcos
Lessa, que com sua voz grave e forte deu a um dos mais belos sambas de Chico uma modernidade onde bem coube o
viço de Quem te viu e quem te vê. Bom
candidato este Marcos Lessa
Mas, foi no segundo trio do time do Daniel que o derramamento de beleza e
de som impecável se espalharam pelo palco com as presenças luminosas de Gustavo Trebien e Daniel Rubens, interpretes extraordinários para a final; como não podiam
ir os dois foi o segundo. Não custa lembrar a performance do Gustavo com uma canção do Bryan Adams, a bonita e contida Heaven, mas ofuscada pelo Yellow da banda inglesa Coldplay que o Rubens Daniel fez de fato o palco amarelar, literalmente, brilhando
em sua escolha, para a próxima e última fase.
Dom
Paulinho Lima
do time de Lulu Santos foi escolhido
por seu técnico por apresentações suas anteriores, creio, já que ontem ele, que
não é disso, maltratou, machucou um “standard” do mito Ray Charles, a comovente Georgia on my mind. Os rapazes que
interpretaram Só hoje do Jota Quest poderiam ter sido os
escolhidos, mas André e Kadu foram
vencidos pelo brilho do que Dom Paulinho
Lima é capaz, e que não foi capaz ontem, mas é um forte candidato.
Porem, o “arrasa quarteirão” que finalizaria a
noite, viria com uma candidata do time de Claudia
Leite, a exuberante Gaby Moura
que arrepiou geral com uma versão meio “samba-reggae” de um sucesso do grupo O Rappa, a contagiante Pescador de
Ilusões, levou fácil. Fui capaz de identificar em todos os trios apresentados
aqueles dois candidatos que ficariam para a escolha final do técnico, ai então se dá o
desencontro nestas noites, as minhas preferências quase sempre vão em outras direções; mas
o saldo foi bom e a final será um espetáculo imperdível. E esperar prá ver!
Foto: Gaby Moura
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