domingo, 1 de dezembro de 2013

Vai que dá certo...


Criam candidaturas, torcem pela criação da Rede, incensam a messiânica Marina, atribuem qualidades ao governador de Pernambuco que sequer conheciam, tentam por na linha o “enfant terrible” de Minas e dos bares do Leblon e tudo vira chão, pó, poeira, como na canção de Gonzaguinha.

A grande imprensa já passou da hora de compreender que seu tempo passou, se esgotou, que seu poder de influência rasteja na insignificância, como já identificou estes sinais a mídia impressa da Europa e dos Estados Unidos e seu declínio no número de assinantes de jornais e revistas e mesmo com a demissão em massa de jornalistas das redações. O poder, se é que há esta pretensão, está na internet, na rede e no poder, este sim, do leitor e internauta em discordar, polemizar, desmontar esquemas de valorização e desmoralização a eternos desafetos.

Tiro os outros por mim, que já fui assinante de tantas publicações e hoje mantenho apenas a Piauí, que poderia trocar pelo conteúdo digital, pagando um valor bem menor que assinatura impressa, mas aí entra o prazer de ter em mãos o conteúdo impresso para folheá-lo em lugares como mesa de bar, barraca de praia, ônibus, sala de espera de cinemas, por aí...

A última tentativa foi a de transformar o xerife do mensalão em paladino da democracia, da moralidade e da ética mas, até o momento tanto esforço, tanta tinta, tanto papel, tanta ilação, tanta mentira para tudo, por enquanto “dar com os burros n’água”. 

Ilustração: Pesquisa Datafolha

Nenhum comentário:

Postar um comentário