Criam candidaturas, torcem pela criação da Rede, incensam a messiânica Marina, atribuem qualidades ao governador de Pernambuco que sequer conheciam, tentam por na linha o “enfant terrible” de Minas e dos bares do Leblon e tudo vira chão, pó, poeira, como na canção de Gonzaguinha.
A grande imprensa já passou da hora de
compreender que seu tempo passou, se esgotou, que seu poder de influência
rasteja na insignificância, como já identificou estes sinais a mídia impressa
da Europa e dos Estados Unidos e seu declínio no número de assinantes de jornais e
revistas e mesmo com a demissão em massa de jornalistas das redações. O poder,
se é que há esta pretensão, está na internet, na rede e no poder, este sim, do
leitor e internauta em discordar, polemizar, desmontar esquemas de valorização
e desmoralização a eternos desafetos.
Tiro os outros por mim, que já fui assinante de
tantas publicações e hoje mantenho apenas a Piauí, que poderia trocar pelo conteúdo digital, pagando um valor
bem menor que assinatura impressa, mas aí entra o prazer de ter em mãos o conteúdo
impresso para folheá-lo em lugares como mesa de bar, barraca de praia, ônibus,
sala de espera de cinemas, por aí...
A última tentativa foi a de transformar o
xerife do mensalão em paladino da democracia, da moralidade e da ética mas, até o
momento tanto esforço, tanta tinta, tanto papel, tanta ilação, tanta mentira
para tudo, por enquanto “dar com os burros n’água”.
Ilustração: Pesquisa Datafolha
Ilustração: Pesquisa Datafolha
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