A corrupção no país é multipartidária e está tão
entranhada no tecido político que não livra ninguem e, é tão presente nas
atividades legislativas e executivas que deve fazer parte do programa
partidário de qualquer sigla. Se bem que uns mais que outros, variando o
percentual do suborno se 10, 15 ou 25% e, que estes outros, quando pegos com a mão
na roda posam de vestais, fazem caras e bocas, ameaçam processar o delator,
recorrer ao STF (Ah, o Supremo!) enfim,
esperneiam como se fosse o fim do tunel, a última estação do metrô. Pois, foi
aqui no metrô que o trem empacou e a Siemens
jogou sujeira nas túnicas do tucanato paulista, respingando em governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmim.
As licitações para obras do metrô paulista que
envolveram reformas, compra de trens, manutenção das máquinas e estações, foram
distribuídas entre várias empresas como fachada para a legalidade do serviço,
cartelizando a obra a fim de que todo mundo (o mundo deles) ganhasse e, a
viúva, quer dizer, o estado, como sempre perdesse. Segundo avaliações, a
roubalheira pode atingir a espantosa quantia de 40 bilhões de reais. Atônitos
com as denúncias e as suas reputações de virgens de cabaré, buscam enrredar o Ministro da Justiça sob a cusação de
ter sido ele o autor do encaminhamento de informações a Policia Federal com acusações ao tucanato paulista, feitas por um
ex-executivo da Siemens.
Não se
avexem não, quem sabe as celas, ao contrário daquelas dos mensaleiros, tenham
espelhos no teto, frigobar, televisão de 50 polegadas, cardápio do Fasano, ar condicionado, tudo ao gosto
e a tradição de presidiários éticos.
Charge: Lare
Nenhum comentário:
Postar um comentário