domingo, 15 de fevereiro de 2015

A Avenida agoniza,

Ou há um fluxo crescente em direção ao Circuito Barra – Ondina ou o Carnaval da Avenida está agonizando. São vários os sinais desta decadência. Não apenas a ausência das grandes estrelas do axé prá estas bandas do Campo Grande, mas a constatação de que os grandes investimentos dos patrocinadores são direcionados para a orla, onde também se concentram as redes de televisão que dá a visibilidade tão a gosto das estrelas e pretendentes, a exibicionistas.

A Avenida Carlos Gomes é hoje um mero estacionamento de trios com destino ao Campo Grande ou à Barra reduzindo o fim do desfile para o Edifício Sulacap, na Praça Castro Alves, que também já foi sepultada como um dos pontos altos da folia carnavalesca. Outro sinal do fim da Avenida pode ser sentido pela inexistência de bares nas fachadas dos prédios onde funcionam lojas comerciais, que já foi ponto de encontro de carnavalesco em posição de abastecimento e descanso do percurso e da muvuca. Os ambulantes que ainda se aventuram em montar estes estabelecimentos provisórios, se queixam da falta de clientes e de movimento de trios e bandas. 

Ontem sábado, o acontecimento da fim da tarde/noite ficou por conta do bloco “Muquiranas” que como sempre acontece faz a festa dos bares e das crianças com seus trejeitos e pistolas com esguichos d’água. Mas tem jeito, se houver boa vontade dos administradores e organizadores do Carnaval, pois os filhos de Bell são exemplos de que tudo é possível com investimento, mesmo tendo eles herdado do pai a incompetência e incapacidade musical.

Foto: Ilustrativa

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