A chamada Operação Lava Jato, a partir da
apuração de malfeitos na Petrobras,
desencadeou um processo político que coloca em risco conquistas da nossa
soberania e a própria democracia.
Com efeito, há uma
campanha para esvaziar a Petrobras,
a única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção
continuamente aumentadas. Entre nós, esses interesses parecem encontrar eco em
uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles alinhados.
Debilitada a Petrobras, âncora do nosso
desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, serão dizimadas empresas
aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados,
remetendo-nos uma vez mais a uma condição subalterna e colonial.
Por outro lado,
esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato.
Para tanto, não hesitam em atropelar o Estado
de Direito democrático, ao usarem, com estardalhaço, informações parciais e
preliminares do Judiciário, da Polícia
Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de uma comoção
nacional que lhes permita alcançar seus objetivos, antinacionais e
antidemocráticos.
O Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo
período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição.
Conclamamos as forças vivas da Nação
a cerrarem fileiras, em uma ampla aliança nacional, acima de interesses
partidários ou ideológicos, em torno da democracia e da Petrobras, o nosso principal símbolo de soberania.
Trecho do Manifesto em Defesa da Petrobras.
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