sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Robin Hood do morro, rei da malandragem

Até poucos dias antes do inicio do Carnaval a participação do pagodeiro Igor Kanário estava proibida em vista das arruaças, brigas, confusões, roubos que acontecem em seus shows. Um abaixo assinado digital pedindo às autoridades a sua presença na folia motivou o Prefeito ACM Neto fazer gestões quanto a sua liberação nos circuitos da folia. O que acabou sendo autorizado e permitido o seu trio elétrico, na segunda feira.


O que se viu em sua passagem pelo Campo Grande e Avenida Sete só fez confirmar a apreensão dos organizadores quanto o que poderia acontecer em sua apresentação. O forte esquema policial que acompanhou toda a trajetória do trio do pagodeiro dava a dimensão do perigo. Algo assustador, com uma multidão ensandecida, em fúria, sob o comando de um refrão “tudo nosso, nada deles; tudo nosso nada deles” que era a expressão da agressividade e violência que poderia ser desencadeada a qualquer momento. 

Pessoas pobres e da periferia portadoras das mais variadas insatisfações, compreensíveis até, atendiam o Príncipe do Gueto em seu discurso nada musical, traduzido como uma espécie de indução ao vandalismo ao primeiro aceno. De meter mêdo, nada carnavalesco. 

Foto: Ilustrativa 

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