Ê São
Paulo! É pau, é pedra, é o fim do caminho, é o fundo do poço, quer dizer, o
fundo de Cantareira. Como se não
bastasse o uso descontrolado de desodorantes para amenizar o budum no entra e sai dos elevadores, trens,
ônibus e metrô, em que pese a alavancagem nas vendas do produto, o crescimento
da indústria, agora é a ameaça da diarreia, pela água possível de ser
consumida, porém contaminada. Melados e fedidos, mas contibuindo para o
crescimento do PIB estadual com o
aumento das vendas de papel higiênico, fralda descartáveis e Imosec, para conter e estancar a “quebrança”.
Disse quebrança? Mas a rima era outra. Das axilas à “derrière” os urubus passeiam a tarde inteira entre o Vale do Anhangabaú e a Paulista.
“Nós estamos reduzindo a pressão do
fornecimento de água e isso já é racionamento. Reduzir o consumo é isso. O que
não temos ainda é um rodízio. Pode ser que algumas pessoas estejam bebendo água
contaminada, mas prefiro pensar que isso ainda não aconteceu. E o que acontece
durante uma contaminação de água? As pessoas terão disenteria e hoje temos
medicina suficiente para minimizar riscos de vida”, admitiu o diretor
metropolitano da Sabesp, Paulo Massato,
em depoimento à CPI da Sabesp na Câmara Municipal quarta-feira, dia 23
de fevereiro.
Foto: Ilustrativa
Nenhum comentário:
Postar um comentário