Um dos blocos mais esperado, e ao mesmo tempo
temido, do Carnaval de Salvador é “As Muquiranas”. Formado, segundo se
comenta, em sua maioria, por policiais, “As
Muquiranas” têm como características, a irreverência, a ousadia e os trajes
femininos de suas fantasias. Elas já foram aeromoças, enfermeiras, “mulher
maravilha”, “branca de neve” e este ano saíram de baianas com todos os adereços
da indumentária, turbante, colares, brincos, pulseiras, perucas, muitos
trejeitos e frescuras.
Em qualquer papel, “As
Muquiranas” saem portando uma pistola de plástico que esguicha água e faz a
alegria da criançada e o desespero das mulheres protegendo seus cabelos e
maquiagem. Uma zona.
Este ano, presenciei em sua passagem pela Avenida Sete, uma Muquirana subir na estrutura que cobre a entrada do Largo do Rosário, e de lá em cima,
portando um enorme caldeirão de alumínio e uma colher de pau, mexia um improvável
caruru, no ritmo dos pagodeiros que acompanhavam o bloco. A performance
desastrada da “baiana” levou a multidão à gargalhada e ao delírio, pela
maluquice e pelo inesperado da situação. Coisas das Muquiranas!
Foto: As Muquiranas
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