Este mês, completa um ano que agência do Banco do Brasil, em Piritiba – Bahia, foi pelos ares após a
sua explosão, à meia noite, por bandidos fortemente armados, que em seguida
saquearam seu cofre e caixas. A ação foi apenas mais uma entre tantas que já
virou rotina no estado para o desespero das cidades interioranas e o
enfrentamento nem sempre vitorioso da Polícia
Militar que não consegue deter ou recuperar o volume de dinheiro roubado,
em qualquer destas incursões da bandidagem.
A recuperação da agência começou, praticamente,
na semana seguinte, com uma rapidez e eficiência que deu a todos a esperança
que em breve teríamos a agência de volta. Qual o quê! O que se viu com agência
pronta e acabada foi uma protelação sem fim quanto a sua abertura, que chega
aos dias de hoje, sem solução, atrapalhando a vida de correntistas,
comerciantes, aposentados de qualquer instituição, com a insensibilidade de
sua administração que deixa todos sem qualquer explicação possível
para o não funcionamento pleno da agência. Se é questão de insegurança, este
mal atinge a todos, bancários ou correntistas, onde que quer eles se encontrem.
Nos últimos dias tentou-se uma abertura
parcial, “meia boca”, em que não se recebia depósitos em espécie nos caixas
internos, mas apenas em envelopes no autoatendimento, bem como depósitos em
cheques. O dinheiro disponível na agência era aquele decorrente de depósitos efetuados
pelos comerciantes, que serviria para saques aos correntistas, isto é, aos
primeiros que chegassem, pois assim que utilizados e findos o seu volume, ele
não era reposto. Uma palhaçada.
Esta semana nem isso. Fechou de vez, o pouco
que se fazia, acabou; só depois do carnaval. O que é o que o Carnaval tem com isso, cartas a gerência
do banco. Se era prá reformar a agência e prestar sete ou nenhum serviço à
comunidade, que deixassem os escombros como prova da insegurança estadual,
do descaso da Superintendência do Banco
ou da omissão e medo dos servidores da agência bonitinha, mas ordinária.
Foto: Ilustrativa
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