Mais um horário de verão chega ao fim nesta
madrugada de sábado para domingo, quando se comemora uma possível economia de
energia em torno de 4,5%, percentual cuja quantificação pode ser sempre
contestada, já que pouco confiável. O desconforto e a desorganização nas vidas
de quem não participa desta “patacuada” são bem superiores a esta pretensa
economia.
Até mesmo para aqueles que são obrigados ao novo horário tem o seu
metabolismo alterado por conta da mudança em sua rotina alimentar e
principalmente do sono, descompassos que não entram nos cálculos dos burocratas
em seus gabinetes refrigerados.
Bancos, escolas, transportes coletivos,
companhias aéreas, lazer, vestibulares, programação de televisão, jogos de
futebol em regiões que estejam ou não incluídas no horário de verão são
afetadas em suas rotinas, causando às vezes prejuízos mais representativos que
este ganho insignificante. Quem sabe se o próprio governo desse o exemplo, que
sempre espera do consumidor, e desligasse em 60% a iluminação dos prédios
públicos durante os dias úteis, após o expediente e, em 40% nos finais de semana, em Brasília, por exemplo, o ganho seria
bem mais expressivo e real. O resto é perfumaria!
Foto: Ilustrativa
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