Do pouco que vimos das escolas de samba do Rio, já que nem sempre saíamos à noite,
casou grande impressão a Comissão de
Frente da Mocidade Independente de
Padre Miguel, em que seus componentes, de repente, tinham suas roupas
pegando fogo, bem como a fantasia da porta bandeira. O efeito era de uma
plasticidade muito bonita em um enredo que anunciava o último dia do fim do
mundo com muito fogo, gelo e a busca do prazer por quem tinha pouco a esperar.
Do mesmo modo, a monumental águia símbolo da Portela cuja estrutura era muito
superior a altura da passarela no meio da Sapucaí,
mas não impediu que a guia se curvasse até encontrar o espaço preciso para que
pudesse atravessar o obstáculo. O movimento e a ação do símbolo portelense
levou a plateia ao delírio, com gritos de: é
campeã, é campeã, é campeã . Não foi!
Debaixo de criticas, após a divulgação do resultado,
mais uma vez a Beija Flor levou o
título com um enredo que homenageava um pequeno e pobre país africano, a Guiné Equatorial, que teria financiado
em parte o enredo da escola. O que se sabe da Guiné é pouco, e este pouco é desalentador. Manda no país um
ditador por mais de 30 anos, constituído por uma população pobre que se deixa
escravizar pelo tirano desde os seus primeiros anos de vida como forma de sobreviver.
Segundo o diretor e carnavalesco da escola o que se procurou na Guiné Equatorial foi mostrar a alegria
e a cultura de seu povo, Ah, bom!
Foto: Escola de Samba Beija Flor
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