Finda a Copa
do Mundo 2014, em termos de conclusão das obras possíveis e do evento em
si, com o enorme sucesso, ainda que inesperado a despeito das aves de agouro e
rapina, já começaram as mesmas atribulações com a realização dos Jogos Olímpicos – 2016, no Rio.
Previsões orçamentárias estouradas, antes das obras estarem sequer pela metade; visitas do Comitê Olímpico
inspecionando as obras; anúncios de que o prometido às autoridades, por outras
autoridades, não será cumprido; despoluição da Baía de Guanabara e lagoa Rodrigo
de Freitas onde serão realizadas importantes provas aquáticas ficarão para outra
oportunidade.
Tudo isto por culpa de um desvario megalômano de governos
irresponsáveis e fanfarrões que não se preocupam em medir as consequências de
um evento avaliado em 20 bilhões e que já anda pela casa dos 38 bilhões e ainda
longe, muito longe de conclusão.
Esta semana, o Rio recebeu a 8ª visita internacional
de inspeção das obras, por parte do Comitê,
que por gentileza, talvez, de seus membros, concluíram que as mesmas seguem
ritmo normal e que eles confiam na promessa dos realizadores que tudo sairá
como previsto. Deus está vendo.
Felizmente não disseram que o Brasil
precisa de um pé na bunda para fazer as obras andarem, como o chefão
destrambelhado da FIFA, Jerôme Valcke, de triste lembrança.
Foto: Obras da Vila Olímpica - Rio-2016
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