quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Sem pé na bunda, por enquanto

Finda a Copa do Mundo 2014, em termos de conclusão das obras possíveis e do evento em si, com o enorme sucesso, ainda que inesperado a despeito das aves de agouro e rapina, já começaram as mesmas atribulações com a realização dos Jogos Olímpicos – 2016, no Rio. Previsões orçamentárias estouradas, antes das obras estarem sequer pela metade; visitas do Comitê Olímpico inspecionando as obras; anúncios de que o prometido às autoridades, por outras autoridades, não será cumprido; despoluição da Baía de Guanabara e lagoa Rodrigo de Freitas onde serão realizadas importantes provas aquáticas ficarão para outra oportunidade. 

Tudo isto por culpa de um desvario megalômano de governos irresponsáveis e fanfarrões que não se preocupam em medir as consequências de um evento avaliado em 20 bilhões e que já anda pela casa dos 38 bilhões e ainda longe, muito longe de conclusão.

Esta semana, o Rio recebeu a visita internacional de inspeção das obras, por parte do Comitê, que por gentileza, talvez, de seus membros, concluíram que as mesmas seguem ritmo normal e que eles confiam na promessa dos realizadores que tudo sairá como previsto. Deus está vendo. Felizmente não disseram que o Brasil precisa de um pé na bunda para fazer as obras andarem, como o chefão destrambelhado da FIFA, Jerôme Valcke, de triste lembrança. 

Foto: Obras da Vila Olímpica - Rio-2016

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