quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Agora vai...

O futebol brasileiro é exatamente aquele dos fatídicos 7 x 1, contra a Alemanha, aqui mesmo em nosso quintal e, que por analogia e extensão numérica é administrado em seus clubes e pela entidade que os congrega como um verdadeiro e gordo 171. Administrador e administrados se equivalem, se merecem. Um futebolzinho rastaquera que nos deixa com olhos ávidos de entusiasmo e emoção se sintonizamos, por exemplo, o campeonato espanhol, alemão ou inglês. Quanta diferença!

Já, quanto ao que resta de craques e treinadores que imaginamos ter, eles mais que nós, colocam-se em pedestais de ouro e marfim quando vão negociar seus salários ou se mostrarem como mercadorias de valor, longe, bem longe da banana, do quiabo ou do jiló. Coisa de acelga acima se mantivermos o sobe e desce da bolsa de valores da feira livre. 

Tite, o treinador, pede ao Corinthians salário de R$800.00,00 mensais; não ria, que o pior está por vir. Fred a estátua e símbolo do futebol chorão contra os alemães pede a bagatela de R$900.000,00 ao Fluminense, este clube rico, milionário, o Real Madrid da roça, carregado financeiramente nas costas pela UNIMED é um entre outros exemplos da diarreia administrativa que caracteriza a vida de nossos clubes. Diego Cavalieri outra sumidade tricolor, pede a baba de R$500.000,00 mensais também. 

E aí você assalariado, mesmo, aposentado idem, desempregado de qualquer coisa, não se jogue do Elevador Lacerda, não se atire contra o primeiro ônibus que passar, há vida inteligente fora do futebol, há gols a serem marcados no campeonato da vida, dura, sem glamour, sem holofotes da TV. Creia!, Mas, me exclua dessa. 

Foto: Ilustrativa

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