terça-feira, 2 de dezembro de 2014

É que o samba nasceu lá na Bahia


O centro de Salvador foi tomado, domingo, por uma multidão alegre e colorida. Na ocasião não se pedia o “impeachment” da presidenta, legalmente eleita com mais de três milhões de votos a mais que todos os seus opositores, juntos e misturados. O “impeachment” que se pedia era o do baixo astral, da tristeza, dos turrões inconformados, renitentes, ao som de muito samba no pé em comemoração antecipada do Dia do Samba, oficialmente comemorado hoje, 02 de dezembro.

Os partidários do “impeachment” liderados por Lobão (que nível!) vão a cada ajuntamento, minguando, igonorado pelo povo trabalhador, em que pese o esforço da Folha e do Globo em transformar em noticia uma patacuada paulista, que os remanescentes e sobreviventes do velório se amontoarão em breve numa kombi, sem o banco do meio.
Quanto ao samba, se de fato nasceu ou não na Bahia, pouco importa, já que por aqui ele é mais que bem representado pelos sambadores do recôncavo, as tias dos terreiros de santo, os batuqueiros dos mercados e gente fina como Geraldo Pereira, Assis Valente, João Gilberto, Riachão, Batatinha, Nelson Rufino, Juliana Ribeiro, Edil Pacheco, Ederaldo Gentil, Marienne de Castro, Gal do Beco, Neto Bala e todos os grandes sambistas da terra de Nosso Senhor do Bonfim. Axé!

Fotos: Ilustrativas

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