Não acompanhei o The Voice Brasil, edição 2014,
ficando a minha observação restrita a uma finalista e a final quando o
resultado era mais que óbvio. Como ficou claro naquela finalista que vi, era
evidente a baixa qualidade dos concorrentes que veio se mantendo desde a edição
de 2013 com a vitória do inexpressivo
Sam Alves, uma das muitas interpretações
na linha Whitney Huston. Exibição de
uma extensão vocal a serviço do nada, de floreios e maneirismo musicais que
servem mais a uma olimpíada de respiração e diafragma que propriamente à canção,
a voz.
Dentro deste oásis de boas interpretações foi
se firmando, até como resposta ao mercado do pagode e sertanejo que hoje
empobrece a música brasileira, as duplas sertanejas em detrimento a algumas
boas vozes e interpretações, como vistas nos vídeos disponíveis em variados
sites, que assim foram formando uma espécie de consenso nas escolhas finais. A
vitória da dupla Danilo Reis e Rafael
com a ajuda lamentável do corpo de jurado que atribuiu ao público o direito da
escolha do vencedor, distribuindo igualmente suas notas aos concorrentes, como
quem lava as mãos e seja o que o mercado quer. Então, ao vencedor as batatas.
Foto: The Voice Brasil - 2014
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