A passagem da seleção alemã Campeã do Mundo -2014, aqui no Brasil, deixou no vilarejo Santo André, em Santa Cruz de Cabrália marcas físicas e afetivas que o tempo não
vai apagar. Já, as noticias em torno da fixação da Alemanha ao sul da Bahia,
deixando de lado a recomendação da FIFA
quanto aos locais preferenciais para a acomodação das seleções disputantes, carece
de confirmações que o próprio tempo foi se encarregando de desfazer.
A primeira
dela foi de que a confederação alemã de futebol construiria em Cabrália seu próprio local de
concentração e treinamento, atendendo as condições climáticas dos locais onde
seriam disputadas as suas três primeiras partidas, Salvador, Fortaleza e Recife, até ai tudo bem. Quanto a construção
do Campo Bahia, o resort onde ficou
hospedada a seleção, a história é outra, pois um investimento privado com
licença ambiental desde 2009 e com investidores alemães ligados ao mundo da moda
e da seguradora Allianz, responsável
pela Arena do Palmeiras. A obra veio
atender o desejo do negocio e a visibilidade despertada após a concentração da
seleção alemã naquela parte nativa da estado.
Os benefícios trazidos ao pequeno vilarejo de Santo André, são inegáveis como a manutenção
de parte dos empregos, por moradores da comunidade, no resort onde ficou a
seleção alemã, com diária hoje em torno de R$900,00, auxilio à escola, aos índios
Pataxós, centro esportivo para
crianças e jovens além de uma convivência rica para todos, nestes quase trinta
dias de permanência alemã por lá. Para tanta falta de assistência ao longo de
tantos anos nada como o carinho, respeito e ajuda dos alemães aos nossos irmãos
ao Sul da Bahia.
Foto: Schweinsteiger e uma Pataxó
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