quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Depois dos alemães

A passagem da seleção alemã Campeã do Mundo -2014, aqui no Brasil, deixou no vilarejo Santo André, em Santa Cruz de Cabrália marcas físicas e afetivas que o tempo não vai apagar. Já, as noticias em torno da fixação da Alemanha ao sul da Bahia, deixando de lado a recomendação da FIFA quanto aos locais preferenciais para a acomodação das seleções disputantes, carece de confirmações que o próprio tempo foi se encarregando de desfazer. 

A primeira dela foi de que a confederação alemã de futebol construiria em Cabrália seu próprio local de concentração e treinamento, atendendo as condições climáticas dos locais onde seriam disputadas as suas três primeiras partidas, Salvador, Fortaleza e Recife, até ai tudo bem. Quanto a construção do Campo Bahia, o resort onde ficou hospedada a seleção, a história é outra, pois um investimento privado com licença ambiental desde 2009 e com investidores alemães ligados ao mundo da moda e da seguradora Allianz, responsável pela Arena do Palmeiras. A obra veio atender o desejo do negocio e a visibilidade despertada após a concentração da seleção alemã naquela parte nativa da estado.

Os benefícios trazidos ao pequeno vilarejo de Santo André, são inegáveis como a manutenção de parte dos empregos, por moradores da comunidade, no resort onde ficou a seleção alemã, com diária hoje em torno de R$900,00, auxilio à escola, aos índios Pataxós, centro esportivo para crianças e jovens além de uma convivência rica para todos, nestes quase trinta dias de permanência alemã por lá. Para tanta falta de assistência ao longo de tantos anos nada como o carinho, respeito e ajuda dos alemães aos nossos irmãos ao Sul da Bahia.

Foto: Schweinsteiger e uma Pataxó

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