Tenho hábito de consultar a programação
cultural da cidade a cada volta prá casa, para que este retorno seja muito mais
alegre, mais festivo. Nestas últimas quinzenas não tenho feito esta busca o que
tem me causado boas surpresas, como ontem, ao saber da presença na Caixa Cultural dos bons mineiros
(porque há aqueles mineiros que andam tropeçando pelos bares do Leblon, além de
outros voos) Wagner Tiso e Tunai.
O show intitulado Saudades da Elis, era óbvio naquilo que nos esperava em termos de
repertório e histórias artísticas e musicais, pela proximidade de Wagner Tiso com Milton e por tabela com Elis,
bem como de Tunai, irmão de João Bosco, um dos tantos afilhados
dela. E aí vieram As aparências enganam,
Atrás da Porta, Casa no Campo, O Bêbado
e o equilibrista, Fascinação, Arrastão, Águas de março, e por ai, seguindo
a trilha sem ninguém chorar, pelo contrário, pura euforia que só os amantes de Elis sabem.
Se há um porem, que seja pela guitarra nas
alturas do Tunai num contraponto
desastrado com a suavidade do piano do Wagner
Tiso, quem sabe para compensar as suas deficiências vocais e sua
claudicante dicção. No mais, “as aparências enganam”.
Foto: Wagner Tiso e Tunai
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