Conta Mário
Kertész, que foi indicado para prefeito de Salvador, em 1981, por
então governador, também nomeado pelos militares, ACM, sem que houvesse nenhuma consulta a ele que era diretor da Eletrobrás, no Rio. Sem nunca ter tido qualquer pretensão em administrar a cidade,
não lhe restou outra saída que não vir a Salvador
para assumir o mandato, pois de nada valia “discutir com a madame”.
A sua administração ia tendo uma aceitação muito
grande e uma crescente popularidade que começou a incomodar setores que viam esta
ascensão com uma ponta de inveja de que sofria o próprio governador,
comportamento comum em uma personalidade doentia.
E aí então começou processo de desestruturação de
seu governo numa estranha rebelião da Câmara
dos Vereados contra ele, que tinha folgada maioria para aprovar o que bem
entendesse. Verbas foram suspensas ou desviadas, projetos importantes como o
transporte de massa por trilhos foram negados pelos vereadores que atendiam uma
orientação do governador ACM, no
sentido de minar a sua administração, podendo suas asas. Era o jeito malvado ACM de ser.
Fonte: Jornal da Metrópole
Nenhum comentário:
Postar um comentário