Hoje, algum tempo depois de tudo que aconteceu
com o Barão Vermelho, com a
confirmação do grande poeta do rock dos anos 80, que foi Cazuza, de sua vida dedicada a transgressão, a poesia, a loucura e
ao rock’n roll fica a dúvida, será que voz de Cazuza encarnava mesmo o espírito roqueiro do banda. Com o vocal do
Barão entregue ao Frejat, após mais uma trapaça do
destino, fica a dúvida, se o Barão
perdeu o carisma e a contundência vocal e sexual de Cazuza ou se ganhou a elegância rebelde do vocalista Frejat.
Compreende-se hoje o Cazuza, filho de diretor de gravadora Som Livre como aquela criança que é dona da bola e tem que também
ser o centroavante, o goleador, ainda que tenha talento para a posição, mas em
sua sombra havia um reserva que só destino traria para a frente do palco, para
os holofotes da mídia, como foi o caso do Frejat,
cuja voz marcaria bem mais o Barão
do que aquele que deixou Cazuza. São
conjecturas que a vida se encarregou dizer o que devia ou não devia ser. A
benção à vida.
Foto: Frejat
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