Quem sabe um. Já que é o que se pode depreender
da ascensão de mais dois times catarinenses a Serie A do Campeonato
Brasileiro após a classificação do Avaí
e Joinville que vão se juntar ao Figueirense
e Chapecoense que permaneceram onde estavam. Assim em 2015 serão quatro os representantes de Santa Catarina que poderia ter sido 05, não fosse o Criciúma rebaixado para a segunda
divisão e ter se tornado uma caixa de pancada no campeonato que agora chega ao
fim.
Convenhamos, são representantes demais para um
futebolzinho de menos, que nada acrescenta ao cambaleante futebol de 7 x 1, onde a mediocridade foi a tônica
com a exceção dos times mineiros que brilharam para nos salvar, em meio a
turbulência de times com salários atrasados, jogadores revoltados, dirigentes irresponsáveis,
árbitros amigos ante olhar complacente de uma CBF que só enxerga o negocio da arrecadação.
Os novos catarinenses
talvez tenham chegado para substituir os praticamente rebaixados times baianos
que vivem aos pulos e sobressaltos, mas que mesmo assim não podem ser
comparados aos dois novos participantes de Santa
Catarina como troca de seis por meia dúzia. A estrutura, a história, a
tradição dos clubes baianos, ainda que vítimas de administrações mambembes, amadoras,
não podem ser postas no mesmo saco dos times catarinenses, meros concorrentes em
disputa com equipes que se arrastam e onde o sucesso é muito mais que obra do acaso,
que propriamente por méritos, de que o Vasco,
outro que também ascendeu a Serie A,
é um pálido exemplo.
Charge: Mário Alberto
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