Emocionante é apenas uma das muitas expressões
de entusiasmo e encantamento que desperta em nós o espetáculo do premiado
diretor João Falcão, o musical Gonzagão – A Lenda, em cartaz na Praça do Campo Grande neste final de
semana. O personagem é Luiz Gonzaga
e suas inúmeras e belas canções cuja vida é mostrada em cena por oito atores e
uma atriz, a nossa baiana Larissa Luz, sem nenhuma cronologia de datas e acontecimentos
num entrelaçamento de passado presente e futuro. Onde nem tudo é real como o encontro de Gonzaga com Lampião mas utilizado como licença poética para falar do Nordeste seus costumes, suas lendas.
As músicas vão servindo para pequenas representações, algumas impagáveis como a Samarica parteira, o encontro com Gonzaguinha, a tristeza de Assum Preto, e alegria das festas juninas numa rotatividade cênica em que Seo Luis é caracterizado por qualquer um dos atores sem perder a graça, a força e a beleza de um espetáculo arrebatador. A própria música do Rei do Baião seria suficiente para sustentar um grande musical, mas que vai, além disso, com um figurino e adereços de cena simples em sua ingenuidade nordestina, mas com uma expressividade cativante.
As músicas vão servindo para pequenas representações, algumas impagáveis como a Samarica parteira, o encontro com Gonzaguinha, a tristeza de Assum Preto, e alegria das festas juninas numa rotatividade cênica em que Seo Luis é caracterizado por qualquer um dos atores sem perder a graça, a força e a beleza de um espetáculo arrebatador. A própria música do Rei do Baião seria suficiente para sustentar um grande musical, mas que vai, além disso, com um figurino e adereços de cena simples em sua ingenuidade nordestina, mas com uma expressividade cativante.
Quanta a nossa baiana, único papel feminino da
peça, Larissa Luz, se o axé não a
quis o teatro parece que vai lhe abrir as portas, assim como foi para Emanuelle Araújo, outra agradável
surpresa. Parabéns e sucesso!
Fotos: Ilustrativas
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